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28 maio 2021

Exemplo_Summer House extension_Germany



Summer House extension, Falkensee, Germany
Arch. Gereon Legge
(PT) Um edifício independente feito de terra argilosa no jardim, esta ampliação é uma pequena construção em Falkensee, distrito de Havelland, em Brandenburg, na Alemanha e pretende ser uma casa de Verão com um programa livre: os 32 metros quadrados da casa de uma assoalhada podem ser usados ​​para exposições ou concertos, ou simplesmente como um espaço de convívio e relaxamento.
O arquitecto Gereon Legge (Falkensee) desenvolveu a base de Arquitetura e a Estrutura com o especialista em construção de terra Christoph Ziegert da ZRS Architects Ingenieuere (Berlim), e em 2016 as paredes de 32 cm de espessura do edifício foram construídas sob os cuidados de Jörg Depta, realizado com apoio de um grupo de alunos no local.
Neste caso foi utilizada uma solução de cofragem tradicional em madeira, e a terra preparada foi batida manualmente para criar paredes até três metros de altura.
O edifício apresenta apenas quatro aberturas, com uma janela ampla e profunda e uma vigia na parede da empena voltada para o jardim, uma porta de correr de madeira desenhada especificamente no lado maior e uma janela clarabóia.
O telhado é composto por painéis de argila pozolânica pré-fabricados e uma camada de Opus Caementitium, substância semelhante ao cimento, conhecida como 'cimento romano'. Um segundo nível de telhado, que fica destacado sobre o anterior, de duas águas e em estrutura metálica, serve como proteção contra a chuva.
© Photos: Gui Rebelo https://elephantstudio.co.uk/

27 maio 2021

Exemplo_The Great Wall of WA_Luigi Rosselli Architects_Australia

The Great Wall of WA, North Western Australia
Program: Residences
Project Architects: Kristina Sahlestrom, Edward Birch, David Mitchell
Interior Designer: Sarah Foletta
Builder: Jaxon Construction
Structural Consultant: Pritchard Francis
Environmental Consultant: Floyd Energy
Completion: 2014

The Great Wall of WA_Luigi Rosselli Architects
Luigi Rosselli Architects completed the longest rammed earth wall in Australia.
At 230 metres long, the rammed earth wall meanders along the edge of a sand dune and encloses twelve earth covered residences, created to provide short-term accommodation for a cattle station during mustering season. With their 450mm thick rammed earth facade and the sand dune to their rear and forming their roofs, the residences have the best thermal mass available, making them naturally cool in the subtropical climate.
The rammed earth wall (construction) is composed of the iron rich, sandy clay that is a dominant feature of the site, gravel obtained from the adjacent river and (bonded with) water from the local bore.
The design of the accommodation represents a new approach to remote North Western Australia architecture, moving away from the sun baked, thin corrugated metal shelters to naturally cooled architectural earth formations.

24 maio 2021

Livro_Construire en terre crue

Construire en terre crue

Christof Ziegert, Ulrich Röhlen
ISBN 13 - 978-2-281-11567-3

Résumé

Le livre de référence pour construire avec la terre crue.
La terre crue est un matériau de construction doté de nombreux avantages : elle est abondante, nécessite peu d'énergie pour sa fabrication, ne produit aucun déchet, présente une densité élevée donc des qualités d'inertie thermique, régule l'hygrométrie de l'air intérieur et constitue un isolant phonique performant. Différentes techniques emploient la terre crue comme matériau structurel : le pisé (murs coffrés à partir de banches), la bauge (terre crue empilée), l'adobe (briques associées à de la paille), les briques de terre compressée. Elle peut également être utilisée comme matériau de remplissage et d'isolation dans le torchis, la terre-paille et la terre-copeaux bois. Enfin, elle permet de formuler des enduits.
Après avoir détaillé les propriétés du matériau (mécaniques, thermiques, acoustiques, etc.), cet ouvrage décrit la préparation (dosages, qualité), la mise en oeuvre (précautions, outillages, tours de main) ainsi que les techniques constructives traditionnelles et innovantes (remplissage, peintures, construction sèche, etc.). Un dernier chapitre est consacré à la rénovation des bâtiments anciens, grâce à l'analyse des pathologies et de leur traitement.
Enrichi de nombreuses photographies et figures, cet ouvrage s'adresse particulièrement aux architectes, maîtres d'oeuvre, maîtres d'ouvrage et artisans soucieux de mettre à profit des savoir-faire qui ont déjà fait leurs preuves.

Les auteurs
Christof Ziegert
Ingénieur-conseil agréé et expert en dommages liés aux constructions en terre. Christof Ziegert est membre de l'Association allemande pour la construction en terre (eV Dachverband Lehm) et coauteur d'un projet de norme pour la construction en terre en Allemagne.
Ulrich Röhlen
Architecte et directeur technique chez un fabricant de matériaux. Ill est membre de l'Association allemande pour la construction en terre (eV Dachverband Lehm) et coauteur d'un projet de norme pour la construction en terre en Allemagne.

Sommaire
La terre crue aujourd'hui
Matière première : terre crue
Matériaux de construction en terre crue : compositions et propriétés
Enduits de terre crue
Peintures à base de terre
Construction sèche en terre crue

Publisher : MONITEUR (24 Avril 2013)
Paperback : 332 pages
EAN13 : 9782281115673
ISBN-13 : 978-2-281-11567-3
Dimensions : 17 x 24

Exemplo_Bauge

© Photo Amélie Le Paih
(PT) 
Bauge
Na região francesa da Bretanha, o termo 'bauge' designa uma técnica tradicional de construção em terra crua para paredes monolíticas moldadas e estruturalmente portantes (que suportam cargas). Esta técnica é chamada de “cob” em inglês e de “mâsse” na Normandia.
O material terra é geralmente aplicado no seu estado plástico (massa argilosa modelável), e misturado com fibras vegetais (palha, feno, tojos ou urzes), para controlo da retracção das argilas.
A mistura é posicionada numa base 'solin' que define a secção das paredes. Geralmente esta é elevada em relação ao solo e construída em alvenaria de pedra com junta argamassada. A mistura de solo é colocada com uma forquilha em torrões ou na forma de ripas cortadas e é então aparada, ou seja, cortada verticalmente (ver na foto).
O processo de elevação sucessiva é contínuo, sem juntas definidas as paredes de bauge são erguidas até uma altura de cerca de 50 cm. A elevação para um nível superior é realizada apenas quando a anterior secou o suficiente para suportar o bloco seguinte.
O aparamento de superfície define o seu acabamento final, que pode ou não ser revestido, conferindo o aspecto monolítico e a verticalidade à parede de bauge.





17 maio 2021

Exemplos_Polluted Pottery / Cerâmica poluída | Rare Earthenware / Cerâmica de Terra Rara

Polluted Pottery | Cerâmica poluída
(PT)
Embora a terra, o material e a tecnologia que compõe o solo sob os nossos pés, seja considerado o mais ecológico de todos os materiais, é também como qualquer outro, um material cujas propriedades podem ser poluídas por desastres ou catástrofes naturais ou causados ​​pela acção humana.
Alguns artistas exploram este facto para criar objetos que nos interrogam sobre o impacto do Homem sobre os recursos, mesmo os inertes, e os seus efeitos nefastos, muitas vezes invisíveis, de poluíção nos objectos que nos rodeiam.
A Materialidade de um Desastre Natural
Após um enorme terremoto em Daiichi, Fukushima no Japão, um tsunami de 15 metros desativou o fornecimento de energia e o arrefecimento brusco de três reatores de Tohoku, causando um acidente nuclear a partir de 11 de março de 2011. 
A artista sueca Hilda Hellström criou em 2012 um conjunto de 5 potes para armazenar de alimentos feitos com terra radioativa da área do desastre nuclear.
Neste sentido, contactou com Naoto Matsumura, o último agricultor local que ainda vivia dentro da zona de evacuação, e coletou solo dos seus campos de arroz que não podem até hoje ser cultivados devido à contaminação.
Hellström explora e aprofunda a noção entre o Objeto Mítico e o que se chamou de Objeto transicional (Winnicott), ou seja, como este por mais simples ou usual que seja, por força de significado (memória) pode ser um suporte para o desenvolvimento de conhecimento interior, abrindo caminhos de compreensão e sentido para mundo ao nosso redor.
Como aquele peluche tão importante que nos ensina em criança a interagir e abraçar, ou o cachimbo velho que nos lembra sempre do avô querido.
O objetivo deste projeto de investigação artística intitulado 'A Materialidade de um Desastre Natural' no Royal College of Art, foi de forma semelhante, criar daquele barro poluído um objeto que nos fala de um evento devastador, muito maior e relevante do que o próprio objeto e que habita uma narrativa que vai muito além da sua forma ou função visíveis.
Para Hilda Hellström existem lugares e pessoas que habitam narrativas geo-específicas e têm uma história com a qual todos podem se identificar. E se formos capazes de extrair 'materia' destas pessoas ou destes lugares e criar objetos deste material? Esses objetos poderiam servir ou tornar-se objetos míticos?
Um documentário retratando o dia-a-dia de Matsumura acompanhou os objectos em exposição.

Rare Earthenware - Unknown Fields
No mesmo sentido, o estúdio de Design Unknown Fields Division utilizou lamas de um lago tóxico bem longínquo, nas estepes da Mongólia Interior para criar um conjunto de três vasos no famoso estilo Ming chinês.
Este estúdio londrino, criado por Kate Davies e Liam Young, colaborou com o ceramista Kevin Callaghan para formar os três vasos 'radioativos' a partir do lixo tóxico gerado para a produção de dispositivos eletrônicos como smartphones e laptops, para além da criação de uma curta-metragem sobre todo o processo.
https://youtu.be/YMKJ7S7fKOk
“Os minerais de terras raras são alguns dos ingredientes fundamentais da eletrônica contemporânea”, disse Young. “Por exemplo, um smartphone contém até oito terras minerais raras diferentes. Tudo, desde o material usado nos chips e baterias até aos pixels do seu ecrãn ou o esmalte e a sílica utilizados no seu vidro.”
Estranho? Irónico, assustador até, não acham? 
Pois estes objectos 'míticos' interrogam-nos para o futuro sobre o sentido dos nossos actos, mas também nas 'pegadas' que (in)conscientemente deixamos no planeta. Essa interrogação fica bem expressa nestas peças artísticas, produzidas à mão, escuras e cruas, comprometidas connosco.
Leiam mais aqui sobre o trabalho de Hilda Hellström e aqui sobre os Vasos Ming Radioativos.

14 maio 2021

Livro_Réhabiliter le Pisé

Collectif Actes Sud - Collection Architectures
Résumé
La demande des professionnels et des particuliers pour de l'information fiable sur le pisé croit avec l'engouement que connaît l'écoconstruction.
Un grand espoir est placé dans cette terre qui jouit déjà d'une place privilégiée parmi les "matériaux d'avenir".
Cet ouvrage veut combler le manque d'information sur l'utilisation de cette technique de construction en replaçant le pisé dans son contexte historique et culturel, en analysant la technique de mise en oeuvre et ses évolutions récentes, en donnant les clés pour diagnostique son bâtiment, l'entretenir ou le réhabiliter.
Caractéristiques techniques
Éditeur(s) - Actes Sud, CRAterre
Auteur(s) - Collectif Actes Sud
Nb. de pages – 264
Parution - 05/09/2018
Format - 20 x 26
EAN13 - 9782330092580
ISBN13 - 978-2-330-09258-0

13 maio 2021

Construire en terre crue_Terre Coulée (béton d’argile) BONUS #5-8

Construire en terre crue
Terre coulée BONUS #5 — Interview #1 Maîtrise d’ouvrage
Entretien avec Guy Desindes, adjoint au maire de Manom, représentant de la maîtrise d’ouvrage de la maison des associations l’Arche.

Terre coulée BONUS #6 — Interview #2 Architecte
https://youtu.be/11OpjObVgYI
Entretien avec Matthieu Fucks, architecte de la maison des associations l’Arche de la ville de Manom, agence d’architecture Mil Lieux.

Terre coulée BONUS #7 — Interview #3 Bureau d’études
Entretien avec Martin Pointet du bureau d’études BEterre qui est intervenu comme assistant technique pour Wig France entreprise de construction de la maison des associations l’Arche de la ville de Manom.

Terre coulée BONUS #8 — Interview #4 Expert du matériau terre
Quels sont les ingrédients nécessaires pour formuler un matériau en terre coulée ou béton d’argile ? Pour répondre à cette question, voici une explication de Romain Anger, expert du matériau terre, directeur scientifique et pédagogique du centre de recherche et d’expérimentations amàco et responsable du pôle matériau du laboratoire CRAterre-AE&CC-ENSAG. 

Plus d’infos sur la formulation du matériau dans la publication « béton d’argile environnemental » : http://bit.ly/2pIQm9A​.

Construire en terre crue_Terre Coulée (béton d’argile) BONUS #1-4

Construire en terre crue
Terre coulée BONUS #1 — Mélange

Issu d’un programme de recherche nommé « béton d’argile environnemental » (http://bit.ly/2pIQm9A​), le matériau formulé rassemble des graviers, du sable, des fines argilo-calcaires, de l’eau et environ 3% de ciment qui accélère le séchage des murs et donc le décoffrage.
La terre utilisée (fines argilo-calcaires) est en réalité un déchet industriel de carrière qui a été valorisé sur ce chantier.
Livrée sur place par grands sacs d’un mètre cube, la terre est versée dans un camion toupie contenant préalablement un mélange de gravier, de sable, d’eau et de ciment.
Chaque mélange est testé avant d’être coulé dans les coffrages. Le test qualité fait partie d’une vidéo bonus à venir.

Terre coulée BONUS #2 - Coffrage
La mise en oeuvre de la terre coulée (ou béton d’argile) est une technique proche de celle du béton de ciment. Des coffrages étanches et intégraux sont alors nécessaires. 
Les banches utilisées pour la construction de la maison des associations de la ville de Manom (Moselle, France) font 2 à 3 mètres de hauteur et sont métalliques.
Elles sont huilées afin de faciliter la phase de décoffrage. Une fois le coffrage installé, les ouvriers procèdent au coulage du mélange précédemment préparé.

Terre coulée BONUS #3 - Coulage et décoffrage
Le mélange de terre est déversé dans le coffrage jusqu’à le remplir en totalité. 
Comme un voile en béton de ciment, les bulles d’air prisonnières dans le mélange sont chassées à l’aide d’une aiguille vibrante afin d’obtenir un matériau plus résistant. 
Protégés par des bâches, les murs remplis sèchent durant plusieurs jours avant le retrait des banches. 
Les murs décoffrés sont ensuite mis sous cure, c’est à dire qu’ils sont recouverts de bâches afin de conserver l’humidité du mur et de favoriser la prise hydraulique du ciment.

Terre coulée BONUS #4 - Test qualité du mélange
Le bureau d’études BEterre a transmis à l’entreprise Wig France divers protocoles à suivre sur le chantier pour contrôler la qualité du mélange malaxé dans le camion toupie. Le plus simple et rapide est un protocole identique à celui traditionnellement employé pour les voiles en béton de ciment. Il s’agit d’utiliser un cône d’Abrams qui permet de contrôler la consistance du mélange. Le cône rempli du mélange est retiré pour former un pâté.
Si le pâté s’affaisse et mesure moins de 15 cm de hauteur, le mélange est trop liquide. Inversement, s’il ne s’affaisse pas suffisamment, le mélange est trop solide.

11 maio 2021

Livro_Construire en pisé






















Construire en pisé: Prescriptions de dimensionnement et de miseen oeuvre
Collectif, CRAterre, Le Tiec, Jean-Marie, Misse, Arnaud 
ISBN-10 : 9782281143805
Details: Le pisé est une technique de construction qui permet de réaliser des parois en compactant de la terre humide entre des banches formant un coffrage. 
Ecologique, disponible localement, résistant aux épreuves du temps, matériau qui régule l'humidité, bon isolant phonique, résistant au feu, le pisé, issu de l'architecture vernaculaire, présente de nombreux avantages s'il est mis en oeuvre correctement. 
Cette technique n'étant pas encore normée, cet ouvrage fournit, en s'appuyant sur l'analyse des techniques traditionnelles et sur le développement plus récent de la connaissance scientifique, les prescriptions techniques permettant de mettre en oeuvre la terre crue. Suivant la chronologie d'une opération de construction, cet ouvrage en couleurs: 
- précise les différentes classes d'emploi du pisé en fonction des contraintes admissibles, du type d'ouvrage considéré (paroi porteuse ou non porteuse), de la catégorie d'importance du bâtiment (habitat individuel ou collectif, bâtiment tertiaire, ERP, etc.) et des contraintes géographiques du lieu d'implantation (sismicité, climat) ; 
- expose les principes de conception d'un ouvrage en pisé et fournit les éléments pour le dimensionner (épaisseur, longueur, hauteur et élancement) ; 
- détaille les dispositions constructives des éléments en pisé et leur liaison avec les autres éléments du bâtiment (soubassement, couverture et étanchéité, ouverture, isolation thermique, réseaux, etc.) ; 
- décrit les étapes de mise en oeuvre du pisé, depuis le choix des terres jusqu'à sa mise en place sur chantier ; - propose une méthode de contrôle du matériau et de sa mise en oeuvre afin d'assurer la qualité de production des éléments en pisé (prélèvement d'échantillon, analyse, essai et contrôle) ; 
- énumère les désordres courants des ouvrages en pisé (variations chromatiques et de densité, fissure, humidité, etc.) et les solutions permettant de les éviter ; 
- présente, en annexe, les principales caractéristiques du matériau (masse volumique, résistances mécaniques, conductivité thermique, perméabilité à la vapeur d'eau, etc.). 
Ce livre permet ainsi de construire et rénover un ouvrage en pisé et acquérir une maîtrise parfaite des chantiers de construction, de la préparation du matériau à la réception des ouvrages. 
Enrichi de nombreuses photographies et figures, il est destiné aux architectes, maîtres d'oeuvre, maîtres d'ouvrage et artisans soucieux de mettre à profit des savoir-faire qui ont déjà fait leurs preuves.

Sommaire
1 Domaines d'emploi.
2 Conception, dimensionnement et dispositions constructives.
3 Mise en oeuvre : description et prescriptions.
4 Contrôle de qualité : matière, matériau et ouvrage.
5 Pathologies, désordres et traitements.

Publisher : MONITEUR (16 July 2020)
Paperback : 146 pages
ISBN-10 : 2281143805
ISBN-13 : 978-2281143805
Dimensions : 17 x 1.3 x 24.1 cm
Language : French

10 maio 2021

Exemplo_Obra de Tapia en Colombia


 














@Foto Arq. Daniel Parra Olarte

09 maio 2021

Construire en terre crue_ Pisé préfabriqué BONUS #9 -11

Pisé préfabriqué BONUS #9 - Interview #1 Architecte
Entretien avec l'agence d'architecture: mlzd du centre ornithologique de Sempach représentée par Julie Wurst, architecte.

Pisé préfabriqué BONUS #10 — Interview #2 Client
https://youtu.be/MKB7zXORyiM
Entretien avec la maîtrise d'ouvrage du centre ornithologique de Sempach représentée par Christian Marti, directeur administratif de Vogelwarte, et Matthias Kestenholz, directeur marketing de Vogelwarte.

Pisé préfabriqué BONUS #11 — Interview #3 Constructeur
Entretien avec l'entreprise de construction qui a développé la technique du pisé préfabriqué, Lehm Ton Erde, constructeur du centre ornithologique de Sempach. Interview de Laura Marcheggiano assistante chef de projet.

07 maio 2021

Exemplo_earth blocks Grond Studio_Belgium

@Grond_studio currently producing a rammed earth project with Elise Eeraerts which will be exhibited in 2021 named ' POSSIBLE PATERNS'.

06 maio 2021

Construire en terre crue_ Pisé préfabriqué BONUS #5 -8

Construire en terre crue
Pisé préfabriqué BONUS #5 Assemblage des murs 
Après trois semaines passées à sécher à l’abri des intempéries, les murs en pisé préfabriqués et découpés dans la vidéo « Décoffrage, sciage et stockage » (à voir ou à revoir ici : https://youtu.be/trTZAuu88RE​) sont transportés vers le chantier de construction à quelques kilomètres du lieu de fabrication. 
Taillés de manière à ne pas excéder le poids autorisé pour être déplacés sur le chantier par une grue, les murs sont installés un à un pour constituer la façade. Des ouvriers les réceptionnent afin de les placer avec précision dans la continuité des autres éléments puis ajoutent un mortier pour assembler les murs imbriqués. Il s’agit d’un mortier de terre, un mélange naturel composé d’argile, de granulats et d’eau.

Pisé préfabriqué BONUS #6 — Finitions
L’assemblage des murs en pisé préfabriqués dessine des jonctions apparentes peu harmonieuses. Afin de donner une unité au bâtiment, les ouvriers effacent les défauts d’assemblage en ajoutant de la terre à pisé. Ils humidifient le mur et remplissent les espaces libres de la même terre ayant servi à préfabriquer les murs. 
Cette terre est mise à niveau à l’aide d’une planche en bois et d’une massette. Après un temps de séchage, la façade revêt une apparence lisse et esthétique comme si elle avait été mise en oeuvre sur place.

Pisé préfabriqué BONUS #7 — Insertions de lits de chaux anti-érosion
Les images du bâtiment terminé dévoilent une façade qui comporte des lignes claires à intervalles réguliers. Ces lignes sont des lits de chaux disposés afin de freiner l’érosion des parois que peut provoquer la pluie. L’érosion légère des murs est naturelle et fait partie du cycle de vie d’un bâtiment en pisé. Elle n’altère pas la structure de la construction dès lors que la mise en oeuvre du pisé a été correctement effectuée et qu’un suivi de l’état du bâtiment est réalisé par le constructeur. 
Mise au point par l’entreprise de construction Lehm Ton Erde, cette technique anti-érosion consiste à ajouter une couche de chaux humidifiée sur la strate de terre compactée. Elle est à son tour compactée grâce à un fouloir mécanique de manière à aplanir la surface qui accueillera la prochaine strate de terre.

Pisé préfabriqué BONUS #8 — Contrôle Qualité
Pour être mise en oeuvre, la terre à pisé doit être suffisamment humide de manière à ce que l’argile qu’elle contient colle l’ensemble des grains inertes. Avant de procéder à sa compaction, la terre est contrôlée afin de veiller à sa qualité. Elle est alors compactée à plusieurs reprises dans un coffrage de 10 cm3. 
Les échantillons de pisé constitués sont envoyés dans un laboratoire spécialisé chargé d’analyser leur résistance à la compression. Par cette étape, le constructeur vérifie que la terre à pisé employée sur le chantier résiste suffisamment à la compression qui sera exercée par le poids du bâtiment sur le matériau.

(...)

Exemplo Torre de taipa_Ziegelei-Museum_Cham, Suiça

Baustelle 'Lehmturm' Ziegelei-Museum em Cham - Suiça
Obra em taipa: ETH Zurique students and other universities in Switzerland and abroad during summer school
Cliente: Fundação Ziegelei-Museum, Cham
Duração da construção: 2017-2020
(PT)
'Torre de terra' no Ziegelei-Museum em Cham, Suiça
' A estrutura de tijolos de barro em Cham, Suiça, é um dos únicos exemplos de tijolos feitos à mão intactos, fabricados nesta zona suiça com influência alemã e que é hoje um monumento arquitetónico referenciado.
Ao lado desta antiga cabana de tijolos no lugar do celeiro destruído, foi construído um museu que documenta a história da olaria local.
Para além disso, há uma antiga casa residencial da família com mais de cem anos, bem como um valioso biótopo ou nicho ecológico, que foi originalmente utilizado como um poço de argila pelo mosteiro próximo dos monges cister Frauental.
Hoje o espaço encontra-se remodelado e aberto ao público pela Fundação Museu Ziegelei.
Quanto ao processo de produção da argila aos tijolos, é agora visitável, com diversas exposições e eventos anuais.
Para tornar a paisagem protegida e a visita ao terreno mais acessíveis, a Fundação Museu Ziegelei pretendeu construir uma torre de observação junto à cabana protegida de tijolos.
O Arq. Roger Boltshauser atribuiu esta tarefa aos alunos da TU Munique onde foi professor convidado 2016-2017.
A matéria-prima argila foi utilizada na sua forma crua para criar uma referência directa em relação à antiga olaria.
Deste modo os projetos dos alunos do curso de Design da TU Munich foram coordenados com os alunos da ETH Zurique e desenvolvidos até à fase final de construção.
Um aspecto importante do processo foi o objectivo de construir a torre de observação como parte da escola de Verão em 2019. Dois grupos de 15 alunos da ETH Zurique e de outras universidades, juntaram-se durante duas semanas cada em Brunnen, no lago Lucerna para adquirirem a experiência prática necessária na área da construção em taipa.
Em 2020, o prédio foi construído a partir dos elementos desenvolvidos em oficina oferece hoje aos visitantes uma visão expressiva da área da olaria e do biótopo, mas também mostra novos caminhos como a arquitetura em terra crua pode ser construída. '

05 maio 2021

Construire en terre crue_ Pisé préfabriqué BONUS #1-4

Construire en terre crue 
Pisé préfabriqué BONUS #1 – Mélange à sec 
Le choix de la terre constitue la première étape de la fabrication des murs. Pour s’adapter à la technique de construction, la terre doit être composée d’argiles et de grains de différentes tailles. La terre à pisé peut être directement prête à être mise en oeuvre une fois extraite d’un sol ou être reformulée à partir de matières disponibles à proximité du lieu de construction. 
Lehm Ton Erde, entreprise de construction spécialiste du pisé et qui a développé le pisé préfabriqué, a choisi cette deuxième option pour bâtir le centre ornithologique de Sempach en Suisse (voir le film → https://www.youtube.com/watch?v=1K99m...​). 
Issus de sols situés à quelques kilomètres du lieu de préfabrication, les terres et les granulats, visibles dans cette vidéo, sont mélangés pour former une matière réunissant les propriétés d’une terre à pisé naturelle.

Pisé préfabriqué BONUS #2 – Mélange humide
La terre à pisé doit être légèrement humide pour être mise en oeuvre. Cette vidéo présente le mélange de terres et de granulats après avoir incorporé de l’eau. Cette étape consiste à ajouter suffisamment d’eau de manière à ce que l’argile contenue dans la terre à pisé se disperse puis colle l’ensemble des grains inertes. 
Un surplus comme un manque d’eau entraverait la compaction de la terre, et donc, la réalisation du mur. Un test qualité est conseilllé afin de s’assurer de la bonne texture de la terre.

Pisé préfabriqué BONUS #3 — Coffrage et compactage 
Cette vidéo dévoile la méthode de préfabrication des murs en pisé, développée par Martin Rauch et son entreprise Lehm Ton Erde. Elle repose sur trois éléments essentiels : → un coffrage de 50 m de longueur et de 35 à 45 cm de largeur, → un tapis roulant mobile pour transporter la terre préalablement reformulée (https://youtu.be/oF0X--0j0g0​)) et humidifiée (https://youtu.be/eTLrsoIXZdQ​), et qui la dispose dans le coffrage, → une machine comportant un pisoir mécanisé pour compacter et aplanir les couches de terre. 
Des ouvriers spécialisés suivent la mise en oeuvre et interviennent pour finaliser la compaction des couches. L’ensemble de ce système révolutionne la construction en terre crue en offrant une mise en oeuvre plus simple et rapide, moins pénible pour les artisans.

Pisé préfabriqué BONUS #4 — Décoffrage, sciage et stockage
Cette vidéo débute par le décoffrage du mur en pisé préfabriqué dont nous avons suivi la réalisation dans la précédente vidéo. Cet élément de 50 m de longueur et d’une hauteur de 1,30 m est impossible à transporter sur le chantier sans risquer de le détériorer. Il est alors découpé en plusieurs murs de 3 m le long environ. La découpe s’effectue à l’aide d’une scie mécanique spécialement conçue pour diviser un mur en pisé préfabriqué sans engendrer un impact sur celui-ci. 
Soigneusement référencés, les murs sont entreposés dans une halle de stockage pour sécher à l’abri des intempéries pendant trois semaines avant être transportés vers le chantier de construction à quelques kilomètres.

Licence Creative Commons : BY + NC + ND 
Co-production : amàco, les films du lierre
(...)

Livro_Les sols en terre

Livro_Les sols en terre - Manuel d'auto-construction

Esqueça todas as suas suposições sobre pisos em terra!
Aquela imagem 'antiga' e empoeirada de pisos de terra não corresponde à actualidade. Imagine hoje um piso liso, com elevada rigidez e fácil de manter, tal como um piso de madeira! Quente, limpo e muito saudável pode também ser aplicado sobre suportes radiantes ou solução de caixa de ar, sempre de modo isolado e estável.
Uma técnica particularmente interessante para construtores DIY, os pisos de terra são económicos e oferecem inúmeras vantagens, com um material saudável e acessível, elevada inércia térmica e isolamento acústico.
Marie Milési e Johannes Riesterer são dois entusiastas e expecialistas e apresentam-nos este livro diversas técnicas inovadoras para construção de pisos de terra crua.
Depois de traçar uma visão geral destes pavimentos e as suas vantagens, Marie e Johanness apresentam-nos todas as características e os princípios de execução. Explicam-nos ainda quais as estruturas mais frequentes, as etapas de instalação, a fabricação da argamassa, e a sua aplicação em obra, com elucidativas as fotografias de apoio.

FR
Oubliez vos a priori sur les sols en terre crue
Oubliez l'image désuète et poussiéreuse des sols en terre battue. Imaginez un sol lisse, bien dur et aussi facile à entretenir qu'un plancher en bois ! Chaleureux et très propre. Très sain aussi car appliqué sur un support drainé, isolé et stable.
Voilà ce qu'est un sol en terre crue d'aujourd'hui !
Technique particulièrement intéressante pour les auto-constructeurs patients, les sols en terre crue sont peu coûteux et offrent bien des avantages : matériau sain et économique, inertie thermique, isolation phonique.
Marie Milési et Johannes Riesterer sont tous deux passionnés et experts de cette technique innovante de sols en terre crue.
Après avoir dressé un panorama des sols en terre crue et des leurs avantages, Marie et Johanness vous présentent les caractéristiques et les principes d'un sol en terre. Ils exposent quelles sont les structures rencontrées le plus fréquemment, les étapes de mise en oeuvre et de fabrication du mortier, la réalisation sur des chantiers réels, photos à l'appui.
Lorsque vous refermerez ce livre, vous n'aurez qu'une envie : profiter d'un sol en terre crue !
Découvrez la collection Habitat écologique - Conseils d'expert

Au Sommaire
Petite synthèse sur les sols dans la construction en terre
Définition et classification des sols en terre
La gamme des possibles Terre seule, amendée en agrégats minéraux ou armée en fibres? 
- Application humide ou plastique? Compactage ou étalement? 
- Quel traitement de surface? Finition peinte ou non?
Avantages de la terre dans la construction
Intérêt écologique - Intérêts sanitaires - Intérêt culturel
Petit panorama des sols en terre
Déjà, nos ancêtres les Gaulois... 
- Un sol rafraîchissant en Espagne 
- Un bon prétexte pour guincher
Caractéristiques et principes d'un sol en terre
Où peut-on faire un sol en terre?
Propriétés d'un sol en terre:
- Une bonne isolation phonique 
- Un apport d'inertie au bâtiment qui améliore le climat intérieur 
- Une excellente compatibilité avec les autres matériaux 
- Une utilisation particulièrement adaptée à la rénovation de maisons anciennes 
- Une excellente protection contre le feu 
- Un sol chaleureux
Vivre avec un sol en terre : entretien, vieillissement...
- Entretien, nettoyage 
- Vieillissement 
- Résistance du sol 
- Renouvellement des traitements de surface 
- Réparation en cas de dommage
Isolation thermique: la grande oubliée
Le sol en terre enduit : ses différentes couches
Structures les plus fréquentes d'un sol en terre
- Sol en deux couches sur support drainé, isolé, stable et rugueux 
- Sol en deux couches sur support isolant drainé, mais non stable 
- Sol en deux couches sur support isolant, drainé et lisse 
- Sol en deux couches sur plancher chauffant 
- Sol en deux couches sur support isolé, drainé, stable et non plan 
- Sol monocouche, avec couche d'accroche, sur support très plan et lisse, stable et homogène
Préparation du support: Drainage - Isolation - Sous-couches d'accroche, de stabilité ou de planéité
Couche de corps: Fonctions - Composition - Séchage - Trois cas particuliers : Sur un plancher bois/Sur une dalle ciment/Les sols chauffants
Couche de finition: Fonctions - Composition - Séchage
Traitements de surface: Huile de lin - Peinture tempera : Le primaire/Peinture colorée - Cire
Fissures: Les fissures liées à la composition et au séchage - Les fissures liées au mouvement pendant et après le séchage - Les fissures liées à l'application -
Pourquoi ne pas mettre une trame sur toute la surface du sol et éviter ainsi les fissures ?
Moisissures
Fabrication du mortier
Les matériaux
La terre comme matière première : Le rôle de l'argile dans le mortier - Préparation de la terre
Sable, graviers, mélange à béton
Les adjuvants : Les fibres - La bouse de vache et ses alternatives - Autres
L'eau
Où trouver les matériaux ? La terre - Le sable - Le mélange à béton - Les fibres et la bouse de vache - L'huile de lin
Dosages, tests et échantillons
Tests de terrain : Utiliser ses sens - Le lavage de mains - La pastille (test de retrait) - Le cigare (test de cohésion) - La bouteille (répartition granulométrique approximative, expansivité)
Tests de laboratoire : Des tests de quantité - Des tests de qualité - À quoi nous ces tests servent-ils ?
Les échantillons
Outillage nécessaire pour le mélange
L'idéal : le malaxeur planétaire 
- Comment ça marche? Où trouver un malaxeur planétaire?
La bétonnière : plus répandue mais moins efficace
Surtout pas un malaxeur à arbre !
Et sans électricité ni pétrole?
Mise en œuvre illustrée
Présentation du chantier
Le contexte - Choix d'une structure de sol : combien de couches, quelle épaisseur pour chaque couche, choix des ingrédients selon la couche - Au rez-de-chaussée - À l'étage
Outils et matériaux du chantier-modèle : provenance des matériaux et des outils - quantités de matériaux utilisés
En pratique: la préparation du support
Drainage - Isolation - Stabilité - Temps: préparation, mise en œuvre, finitions, séchage des différentes couches
Réalisation de la couche de corps au rez-de-chaussée
Composition de la couche - Malaxage - Application : - Au platoir - Si l'on est nombreux-ses - Application à la règle? - Séchage
Réalisation de la couche de corps à l'étage
Composition de la couche - Malaxage - Application - Séchage
Réalisation de la couche de finition
Préparation du support - Composition du mortier - Malaxage - Application - Séchage
Traitements de surface: Huile de lin - La tempera
D'autres manières de faire: Présentation de sols en terre réalisés par différentes personnes, entreprises et autoconstructeurs.
Bill et Athena Steen, avec le Canelo Project. 
- Dirk Eberhard, SCOP Terre- Bois-Paille - SCOP 
Inventerre: Dalle en béton de terre sur hérisson
La SCOP Caracol - Un autoconstructeur : B

Auteurs : Marie Milési - Johannes Riesterer
Collection : Conseils d'expert
Thématique : Habitat écologique
Sous-thématique : Aménagements et décoration
Description : 160 pages ; (15 x 21 cm) .
ISBN : 9782360980802