29 dezembro 2009
Tese_A Arquitectura de Terra - Tradição Milenar, Actualidade e Potencialidades_Alzira Frade
21 dezembro 2009
NATAL2009@ArquitecturasdeTerra
Em Belém as palhinhas já estão quentinhas (pq as paredes são em taipa!) e está tudo pronto para receber o "minino"!
20 dezembro 2009
Casas em Taipa no Jornal Expresso
"
PRESERVAR o planeta está na ordem do dia e utilizar uma construção ecológica é uma necessidade prioritária. Com esta directiva, os materiais tradicionais voltaram a ganhar importância. A terra enquanto material construtivo é quase tão antigo como o homem e hoje pretende conquistar o lugar perdido. Em Portugal, descobrimos muitos projectos que utilizam este material milenar. Nesta técnica ancestral, «o processo de construção em terra utilizando cofragens - taipais - é engenhosamente rápido e económico. As diferentes peças, criteriosamente dimensionadas na sua forma e no seu peso para um fácil manuseamento, são sempre as mesmas sendo sucessivamente reutilizadas. Perfeitamente limpo e ausente de materiais estranhos à natureza, todo o processo de construção é de uma síntese espantosa. Se assim não fosse, não seria tão vulgar», explica o arquitecto Alexandre Bastos, adepto deste material de construção.
Afinal, o que significa taipa? A arquitecta Graça Jalles e o arquitecto Henrique Schreck, no seu site, explicam que a taipa «corresponde a um processo de compressão da terra devidamente preparada, em moldes denominados ‘taipais’ com tamanhos relativamente grandes, construindo por justaposição no local, paredes, sobre as quais se pode assentar uma cobertura. Devido à sua espessura, as paredes não só desempenham um bom papel estrutural como protegem do frio e do calor, bem como da humidade».
Henrique Schreck considera que «para um arquitecto construir em terra é um desafio, porque se trata de um método construtivo com uma lógica completamente diferente que a formação académica não forneceu (falo das décadas de 70 e 80); trata-se de conjugar materiais quase apenas recorrendo à tracção e em que a lógica da ligação dos mesmos obedece a técnicas muito próprias. Na faculdade deixava-se (deixa-se?) a estrutura para o engenheiro resolver, cabendo teoricamente ao arquitecto conceber o espaço. No projectar em terra, desde logo essa questão é questionada, uma vez que a definição do espaço está intimamente ligada à estrutura. Isto porque numa construção em terra, ela é a própria estrutura».
Em termos económicos, construir em taipa não é mais dispendioso. A matéria-prima não tem custos de produção ou transporte, está disponível no próprio local. Também o arquitecto Alexandre Bastos é de opinião que «se no início era necessário sensibilizar e dar a conhecer esta técnica construtiva ao cliente, hoje em dia o problema é dar resposta às várias solicitações. Existindo uma procura, é mais fácil motivar os empreiteiros locais a realizar tais construções que exigem uma mão-de-obra específica, muitas vezes difícil de disponibilizar».
Para o arquitecto Henrique Schreck, pode ser extremamente barata (40% abaixo da média corrente de euro/ m2), «pode-se dizer que custa o mesmo, ou ligeiramente menos do que a construção em betão e tijolo. A construção em terra nunca deverá ser mais cara do que a outra, pois isso seria um contra-senso».
Portugal é um país propício à utilização deste material. Segundo os arquitectos, a qualidade do solo e as condições climatéricas do nosso país são decisivas para o sucesso da construção em terra, sobretudo no sul. A taipa é, assim, um material que poderá voltar a ter a importância de outrora, basta para isso que se dê novamente uma oportunidade de ele brilhar na construção nacional. «Se é importante saber construir em taipa, saber que o limite de plasticidade, limite de liquidez e índice de plasticidade devem oscilar convenientemente entre determinados valores, saber que não se deve molhar muito a terra, saber que se deve adicionar cal, não é suficiente se não se compreender que a taipa nos oferece uma nova maneira de arquitectar, relacionando a evolução e transformação dos espaços com a evolução e transformação da sociedade; um processo cada vez mais próximo da utopia», conclui o arquitecto Alexandre Bastos. "
17 dezembro 2009
Filme_Construire et Habiter Durable avec la Terre_François Le Bayon
Este é um excelente trabalho de reflexão sobre a realidade actual e o futuro da construção com terra, e onde o exemplo português é uma referência importante.
Habiter_Durable_Avec_La_Terre_Crue_1_3
Construire_Et_Habiter_Durable_Avec_La_Terre_Crue_2_3
Construire_Et_Habiter_Durable_Avec_La_Terre_Crue3/3
10 dezembro 2009
Lançamento_Livro Art of Building in Yemen_Fernando Varanda
Pelas: 18h30
Local: Câmara de Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa
Livro considerado um clássico da Arquitectura vernácula e tradicional do Médio Oriente Árabe esta obra, editada em 1981 pelo MIT Press, surge agora em nova versão revista e ampliada.
Quando a primeira edição deste livro foi publicada, não havia nada de comparável sobre uma das mais fascinantes tradições arquitectónicas do Médio Oriente.
Mais de um quarto de século depois, o conteúdo deste livro continua a ser uma referência obrigatória, pelo seu extraordinário e singular valor documental. É isso que justifica a presente edição, que inclui o conteúdo da primeira, (esgotada desde meados dos anos 1980), e a completa com material recolhido em 2006, dando agora uma visão global do território do Yemen unificado.
O levantamento cobre todo o espectro de tipos e estilos de edifícios, e os materiais com que se constroem, num cruzamento entre condições geomórficas e correntes culturais. Talvez seja também o último olhar possível para o lado mais puro e homogéneo da arquitectura do Yemen já que, aqui, como aconteceu nos países vizinhos, a influência dos modelos ocidentais é inevitável.
A escolha criteriosa de fotografias e desenhos torna este livro indispensável a arquitectos, viajantes e outros leitores interessados na forma como a arquitectura reflecte a sociedade, pela identificação de padrões de relações humanas, ilustrados por relatos de costumes, com os mais diversos tipos de habitação e aglomerado.
A 1ª parte Space and Form, cobre a maneira de dominar o ambiente pelo moldar do terreno e pelas formas de armazenar e conduzir a água; pela definição de limites territoriais; por tipos básicos de abrigo –de tendas ou cavernas às notáveis “casas torre”; por maneiras de organizar o aglomerado desde os dispersos estabelecimentos nas margens do deserto e no cume de montanhas aos centros urbanos de negócio e de poder. Descrevem-se métodos e materiais de construção (terra crua e cozida, pedra, cal e gesso, madeira, ferro e vidro) bem como os diversos elementos arquitectónicos.
A 2ª parte, Regional Surveys, regista variações arquitectónicas desde a faixa costeira às férteis terras médias e altas das montanhas centrais e ao semi-desértico leste.
A 3ª parte, Architectural Syntheses, ampliada nesta edição, mostra-se a síntese arquitectónica conseguida em cidades, o processo de confronto com a modernidade, as formas de resistência de identidades locais e os resultados da preocupação com a ideia de conservação histórica.
Ficha técnica:
Autor: Professor Arquitecto Fernando Varanda
Formato: 25cm x 32cm, impresso em couché 170gr.
Capa: dura com sobrecapa plastificada
Nº de páginas: 338
Idioma: Inglês
Rammed Chalk_UK
09 dezembro 2009
Livro_A Construção com Terra
"A Construção com Terra" tem como co-autores, para além do Prof. Pacheco Torgal, o Professor Catedrático Said Jalali e a Mestre Arquitecta Rute Eires ambos da Universidade do Minho, que tiveram no ano passado oportunidade para falar das vantagens da utilização deste tipo de construção na Conferência EIDAO 08.
O livro tem 175 páginas, 88 figuras e um preço unitário de 15 € (quinze euros), podendo a sua encomenda ser feita através do mail torgal(at)civil.uminho.pt.
Mostramos aqui o Prefácio e o Índice do livro:
"Até há bem pouco tempo, falar da construção em terra em Portugal, seria falar de uma construção utilizada num passado mais ou menos distante por franjas populacionais de fracos recursos económicos, que na impossibilidade de conseguirem adquirir materiais modernos como o aço, o cimento ou o tijolo, mais não lhes restava que utilizarem aquilo que a natureza fornecia gratuitamente. Infelizmente e embalados por essa errónea convicção, esquecemo-nos de procurar justificações racionais, para o facto de países economicamente muito mais folgados do que nós, como a França ou a Alemanha, se terem empenhado há já algum tempo em valorizar e fomentar a construção em terra. Na verdade não existem quaisquer argumentos que não sejam os de ordem estritamente cultural que possam justificar a forma como depreciativamente olhamos para a construção em terra no nosso país.
O panorama atrás descrito começou já felizmente a mudar, sendo hoje visíveis muitos exemplos no Alentejo e Algarve, que evidenciam um ressurgimento da construção em terra. Para além do caso da Câmara Municipal de Odemira que desde 2005 baixou substancialmente as taxas para a construção das habitações em taipa, ou mais recentemente o caso da Câmara Municipal de Vilamoura que este ano iniciou a construção de duas Escolas Básicas com alvenarias de adobe, juntam-se ainda vários empreendimentos turísticos junto na Costa Vicentina e também várias moradias unifamiliares um pouco por todo o Sul do país. No entanto e comparativamente às centenas de milhares de fogos que caracterizam o parque habitacional Português, a construção em terra representa ainda uma percentagem tão reduzida que praticamente não tem expressão estatística.
Tendo em conta que, para além de vantagens várias relativamente á construção tradicional como por exemplo, ser menos propensa a doenças do foro respiratório, apresentar menor poluição e menor geração de resíduos, a construção em terra apresenta ainda vantagens em termos de poupanças energéticas substanciais, sendo que este último factor se assume como crucial num país que tem no seu défice energético um dos seus mais graves problemas económicos e ambientais. Torna-se por isso não já só uma questão de bom senso, mas mesmo imperioso incentivar a construção em terra, tarefa para a qual esta obra pretende contribuir ainda que modestamente.
Said Jalali
Universidade do Minho "
03 dezembro 2009
Exposição_Ma Terre Premiere pour Construire Demain_Paris
Exposição « ma terre première, pour construire demain »
Cité des sciences et de l’industrie, Paris
6 octobre 2009 – 27 juin 2010
27 novembro 2009
Exposições_Conferências_Livros_França
_Les conférences de la Cité par le collège de la CitéCycle « L’architecture en terre crue »
19 novembro 2009
Hassan Fathy
Este importante livro, traduzido para diversas linguas, foi agora reeditado e é sem dúvida um documento de leitura fundamental, quase obrigatória para quem se interessa pelas técnicas de construção com terra.
Foi um dos mais importantes arquitectos da sua geração e ao longo da sua vida construiu uma obra extensa que inclui palácios, moradias, teatros, escolas e edifícios públicos, planeamento e desenho de cidades e vilas.
Falaremos mais da obra deste mestre da Arquitectura com Terra em posts próximos.
16 novembro 2009
Ser Taipeiro é Fixe! (III)
04 novembro 2009
Lançamento_Livro Arquitectura para os Pobres_Hassan Fathy
ARQUITECTURA PARA OS POBRES
Uma experiência no Egipto rural
A apresentação do livro vai decorrer em Lisboa, 5ª feira, 12 de Novembro, pelas 19h00, no auditório da Ordem dos Arquitectos e no Porto, 6ª feira, 13 de Novembro, pelas 22h00, no Cinema Passos Manuel.
As duas sessões ocorrem após a Conferência do professor Eloy Algorri Garcia designada A Sinfonia Esquecida “Arquitectura para os pobres” 40 anos depois.A obra do mestre egípcio merece toda a divulgação!
Estão por isso todos convidados!
03 novembro 2009
Palestra_Catarina Pereira_11Nov09_Sacavém
"Perante o vasto património construído em taipa no Alentejo, a questão que naturalmente se coloca acerca destes edifícios centra-se em saber como podemos e como devemos relacionar-nos com o seu legado. Devemos deixar que a Natureza venha ressarcir o que lhe pertence, regressando a taipa das casas à terra de onde nasceram e encerrando assim um ciclo de vida? Ou devemos incutir valor à sua existência conferindo-lhe estatuto de Património Arquitectónico e investindo no seu estudo, conservação e reabilitação? Nesta apresentação a palestrante aborda este problema, procurando sugerir que as ruínas das habitações rurais constituem documentos vivos da taipa em Portugal. Pois, se nos detivermos na observação de uma ruína em taipa, podemos retirar informação rica sobre elementos relativos às técnicas construtivas e aos modos de vida das populações rurais."
15 outubro 2009
Rebocos de Cal_24 e 25 de Outubro_Avis
23 setembro 2009
VI Congreso Internacional de Arquitectura de Tierra_Espanha
Organiza o evento o Grupo TIERRA-UVa com a colaboração do Ayuntamiento de Cuenca de Campos, da Cátedra UNESCO Patrimonio, Restauración y Hábitat da Universidad de Valladolid
Destaque caseiro para as apresentações lusas do Arquitecto Filipe Jorge com o tema 'Alentejo-Terra actual e contemporânea.' e também dos Engenheiros António Figueiredo, Humberto Varum e Aníbal Costa, pela Universidade de Aveiro, sobre a 'Avaliação experimental de uma solução de reforço sísmico de paredes de alvenaria de
adobe.'
PROGRAMA
10.00h Recepción de participantes y entrega de documentación.
10.30h INAUGURACIÓN DEL CONGRESO
Salón de Plenos del Ayuntamiento de Cuenca de Campos. Alcalde y Autoridades.
José Luis Sainz Guerra, Director del Congreso
10.45h Recomendaciones para renovar conservando. Criterios de intervención en la Arquitectura
Tradicional.
José Luis Sainz Guerra, Dr. Arquitecto. Universidad de Valladolid (España).
Profesor de Urbanismo ETSA. Director grupo-TIERRA
11.30h Análisis tipológico y constructivo de muros curvos de tapial. Molinos de viento en Tierra
de Campos.
David Muñoz de la Calle, Luis Pahino Rodríguez, Arquitectos, y Félix Jové, Dr. Arquitecto.
Universidad de Valladolid (España).
12.15h Análisis de la nueva norma AENOR para bloques de tierra comprimida BTC
Pedro Olmos Martínez, Dr. Ingeniero de Caminos, Canales y Puertos.
Universidad de Valladolid (España). Profesor de Mecánica del Suelo.
13.00h Utilización de materiales naturales en el revestimiento de muros de adobe.
María Teresa Méndez, Dra. Arquitecto. Eduardo Mendiola Morales y Frank R. Morales Rojas,
estudiantes Ingeniería Civil/Arquitectura.
Universidad Ricardo Palma, Lima (Perú)
14.00h COMIDA
16.30h Densidad, Oquedad, Luz.
José Manuel González Vázquez, Santiago Bellido Blanco y Concepción Pérez Martín.
Arquitectos.
Profesores e Investigadores de la Universidad de Valladolid (España); Universidad Lusíada de
Oporto (Portugal).
17.15h El barro en la arquitectura industrial de las provincias de Valladolid y Salamanca.
Alicia Sainz Esteban y Mónica del Río, Arquitectos.
Universidad de Valladolid (España).
18.00h La cal en el diseño y conservación de arquitecturas de tierra.
Beatriz García Koch, Luis Fernando Guerrero Baca y Francisco Javier Soria López, Dr.
Arquitectos.
Profesores-Investigadores Universidad Autónoma Metropolitana- Xochimilco, Ciudad de México
(México).
18.45h Experiencias de construcción con tierra. Tres viviendas VPO en Gotarrendura (Ávila)
Carlos Jiménez Pose, Arquitecto.
Ávila (España)
DOMINGO 27 de septiembre
10.45h Las Pegueras en Tierra de Pinares.
Raquel Martínez, Arquitecto.
Valladolid (España).
11.30h Innovación en la construcción con tierra. Convivencia con las nuevas exigencias y
normativas.
Marta Molina Huelva, Dra. Arquitecto.
Sevilla (España).
12.15h Alentejo-Terra actual e contemporânea.
Filipe Jorge, Arquitecto
Lisboa (Portugal)
13.00h Avilação experimental de una solução de reforço sísmico de paredes de alvenaria de
adobe.
António Figueiredo, Ingeniero Civil. Humberto Varum y Aníbal Costa, Dr. Ingenieros Civiles.
Universidade de Aveiro (Portugal).
14.00h COMIDA
16.30h Rasgos y deterioros constructivos de la arquitectura en tierra del oriente cubano.
Idamnis Monteagudo Rodríguez, Belkis Saroza Horta, Yami Castro Conrado, Miguel Ángel
Rodríguez Díaz, María del Rosario González Moradas, Pedro Nolasco Ruiz Sánchez,
Arquitectos.
Universidad Central de las Villas (Cuba); Universidad de Oviedo (España); Instituto Superior
Politécnico “José Antonio Echevarría” (Cuba)
17.15h Caracterización de los cajones de tapial del Castillo de San Pedro de la Tarce (Valladolid) Félix Jové, Dr. Arquitecto. Profesor de Construcciones Arquitectónicas ETSA. Subdirector grupo-TIERRA. David Muñoz de la Calle y Luis Pahino Rodríguez, Arquitectos. Universidad de Valladolid (España)
18.00h ACTO DE CLAUSURA
Iglesia-Museo de Santa María. Entrega de Certificados
Inscripciones:
Abonadas después del día 18 de septiembre de 2009:
• Para inscritos que presenten comunicación 70 euros
• Para inscritos 115 euros
• Para estudiantes universitarios (50%) 60 euros
• Para estudiantes universitarios que presenten comunicación (50%) 35 euros
Abono cuota de inscripción: Caja de Arquitectos ARQUIA. C/C nº 3183-4700-13-0000854291
Indicar en el abono: "Congreso Tierra" y nombre y apellidos del participante.
La inscripción dará derecho a la asistencia al mismo, al material del Congreso, CD con la Publicación Digital completa de las ponencias, almuerzo, comida de los dos días y Certificado de Asistencia y/o participación.
El justificante de pago de la cuota de inscripción deberá ser enviado a la dirección de correo electrónico arriba indicada.
ALOJAMIENTO:
-Albergue de Peregrinos. Ayuntamiento de Cuenca de Campos. Telf.: 983.740.006
-Posada Rural “La Tata” (Cuenca de Campos) Telf.: 983.761.131
Para mais informações e/ou dúvidas podem contactar a organização pelo e-mail: tierra@arq.uva.es
17 setembro 2009
Fotografia_Terra_Cal_Yémen
Um homem, todo pintalgado de branco pelo trabalho, reveste com argamassa de cal e terra uma parede numa rua estreita e cinzenta de Sana'a, no Yémen, enquanto duas mulheres seguem o seu caminho com um negro traje.
© Tim Dirven Panos
Earth Workshops em San Miguel de Allende_San Antonio
10 setembro 2009
Formação Inicial de Construção em Taipa_Matriz_Setembro_2009
DIA 11
9.30h / 13.00h
- Apresentação da formação e seus intervenientes
- Abordagem à construção em taipa
- Análise de terras
14.30h / 17.00h
- Execução e análise de provetos
- Apresentação os utensílios
- Início dos trabalhos de construção
DIA 12
9.30h / 13.00h
- Execução de taipa com pilão manual utilizando diversos tipos de matéria prima
14.30h / 17.00h
- Execução de taipa com pilão pneumático
DIA 13
9.30h / 13.00h
- Finalização dos trabalhos de taipa
- Análise dos resultados
14.30h / 17.00h
- Execução de rebocos de terra
9.30h / 13.00h
- Panorama histórico e actual da construção em terra, em Portugal e no Mundo
- Organização e gestão de uma obra em taipa
14.30h / 17.00h
- Principais patologias das construções em taipa
- Técnicas de prevenção e conservação
- Observação de ruínas e obras de recuperação
DIA 20
9.30h / 13.00h
- Visita a uma obra em curso e a um edifício actual, ambos em taipa.
14.30h / 17.00h
- Apresentação da obra de recuperação do Castelo de Paderne.
- A cal e a sua utilização nos rebocos ditos tradicionais.
04 setembro 2009
Ser Taipeiro é Fixe! (II)
Um destaque especial e particular para alguns pormenores de arquitectura/construção que já se começam a perceber, como os remates dos vãos, avançados em relação à volumetria da casa, a estrutura de pilares interiores em betão onde vai apoiar a cobertura em madeira e os topos da paredes onde irá assentar o lintel, com o objectivo de agarrar estruturalmente o conjunto e produzir esforço vertical de compressão, fundamental sobre as paredes.
Já sabem... próximos episódios desta novela de taipa em breve , sempre num blog perto de si...
eheh
28 agosto 2009
Arq_Terra_Casa entre Muros_Equador
Deste modo, longe da poluição da cidade, esta moradia encontra-se encaixada numa das encostas do temível vulcão Ilaló, integrada numa paisagem de elevada pendente e espantosa beleza, virando-se o terreno de modo quase escandaloso!! para a vista do vale e limitado por dois pequenos ribeiros que se cruzam lá em baixo.
Assim, um corte em desaterro na geografia da paisagem permitiu criar uma plataforma onde implantar o projecto e também conseguir suficiente matéria-prima para construir as enormes e maciças paredes de terra.
Outro dos aspectos interessantes neste projecto é a procura de uma relação harmoniosa entre objecto e lugar, determinante no desenho construtivo e no funcionamento da casa, por exemplo através do aproveitamento e tratamento das águas pluviais e o sistema de aquecimento solar, quer presente também pela via da tradição cosmológica.
Para isso procedeu-se a uma peculiar cerimónia de pedido de permissão ao vulcão e limpeza de energias negativas, com oferendas e bons augúrios a serem enterrados no centro energético da casa, na zona que divide o social e o privado, ponto de contacto entre os utilizadores e o vulcão.
A terra como material de construção é aqui, e muito bem, entendida como gerador de baixo impacto na envolvente, de baixo custo económico, a matéria prima é retirada do desaterro, não produz lixo de obra, armazena calor e regula o ambiente interior, ao possuir a capacidade de absorver a humidade mais depressa e melhor que outros materiais.
Arquitectos: al bordE, David Barragán y Pascual Gangotena
Localização: Tumbaco – Quito – Equador
Dono de Obra: Sra. Carla Flor
Apoio Técnico: Arq. Bolívar Romero
Construtor: Sr. Miguel Ramos
Colaboração: Estefanía Jácome
Área do terreno: 5000 m2
Área de construção: 180 m2
Projecto: 2007
Construção: 2007 - 2008
O que acham da obra, gostaram? Querem experimentar?
Querem divulgar projectos e ideias com terra?
26 agosto 2009
Ser Taipeiro é Fixe! (I)
Rigoroso Estudo de uma Universidade Americana
The researchers, led by experts at Durham University’s School of Engineering, have carried out a study into the strength of rammed earth, which is growing in popularity as a sustainable building method.
Just as a sandcastle needs a little water to stand up, the Durham engineers found that the strength of rammed earth was heavily dependent on its water content.
Rammed earth is a manufactured material made up of sand, gravel and clay, which is moistened and then compacted between forms to build walls.
Sometimes, stabilizers such as cement are added but the Durham research focused on unstabilised materials.
The research showed that a major component of the strength of rammed earth was due to the small amount of water present.
Small cylindrical samples of rammed earth underwent “triaxial testing”, where external pressures are applied to model behavior of the material in a wall.
The researchers found that the suction created between soil particles at very low water contents was a source of strength in unstabilised rammed earth.
They showed that rammed earth walls left to dry after construction, in a suitable climate, could be expected to dry but not lose all their water.
The small amount of water remaining provided considerable strength over time.
According to the researchers, their work could have implications for the future design of buildings using rammed earth as the link between strength and water content becomes clearer.
There is increasing interest in using the technique as it may help reduce reliance on cement in building materials.
Rammed earth materials can usually also be sourced locally, thereby reducing transport needs.
As well as informing new build designs, the team hopes their findings could also aid the conservation of ancient rammed earth buildings by putting methods in place to protect against too much water entering a structure, which would reduce its strength.
According to research project leader, Dr Charles Augarde, of Durham University’s School of Engineering, “We know that rammed earth can stand the test of time, but the source of its strength has not been understood properly to date.”
“Our initial tests point to its main source of strength being linked to its water content,” he said.
“By understanding more about this, we can begin to look at the implications for using rammed earth as a green material in the design of new buildings and in the conservation of ancient buildings that were constructed using the technique,” he added. (ANI)"