Páginas

04 setembro 2009

Ser Taipeiro é Fixe! (II)

Como combinado e sempre com o apoio inestimável do pessoal na obra, que de resto não têm parado! aqui fica mais um ponto de situação na obra em Odemira.
Eles entusiasmaram-se, aceleraram o andamento e se não nos despachamos, quando voltarmos já temos os donos a morar na casa!

Um destaque especial e particular para alguns pormenores de arquitectura/construção que já se começam a perceber, como os remates dos vãos, avançados em relação à volumetria da casa, a estrutura de pilares interiores em betão onde vai apoiar a cobertura em madeira e os topos da paredes onde irá assentar o lintel, com o objectivo de agarrar estruturalmente o conjunto e produzir esforço vertical de compressão, fundamental sobre as paredes.


Não podemos já agora deixar de referir a resposta aos posts e fotos do "Ser Taipeiro é Fixe!" que tem sido fantástica, com gente de sitios tão diferentes como o Brasil, França, Londres, Vidigueira, Portalegre, Tavira e Lisboa a enviarem mails com comentários e parabéns que muito agradecemos!

Já sabem... próximos episódios desta novela de taipa em breve , sempre num blog perto de si...
eheh

3 comentários:

Rafael Carvalho disse...

Embora na sombra, continuo a acompanhar este blogue.
Sinto alguma curiosidade pelo evoluir da obra localizada no "Monte do Sarrelhão".
Cumprimentos.

Bento Sousa disse...

as paredes interiores serão em quê?

Taipa disse...

Oi Nuno, neste caso as paredes no interior serão em alvenaria de tijolo "normal" rebocado. Em termos económicos e de conforto é uma opção perfeitamente viável, uma vez que a "envolvente" exterior de taipa garante a protecção térmica e acústica ideal. Antigamente, e ainda encontramos assim em muitas habitações pelo Alentejo, as paredes interiores eram muitas vezes executadas com tijolos de adobe rebocadas com cal e areia. Hoje em dia, com as exigências de conforto e infraestruturas (água, luz, etc.) nas paredes a utilização de adobes podendo colocar-se, tem de ser optimizada.