“Nunca antes os arquitetos que trabalham com terra pensaram tanto na construção e na sua destruição. A tradição diz-nos que as casas nascem, vivem e depois morrem. Esta utopia da construção permanente, a escolha entre o ser efémero e o ser eterno, altera o conceito de construção e, sobretudo, o de arquitectura.
Traz no entanto consigo outras utopias: a liberdade plena e a grande flexibilidade que a taipa nos oferece, e que pode ser modificada para as próximas gerações, tornando o efêmero um material eterno e reaproveitando o mesmo material a custo zero, dando-lhe uma nova vida.”
Alexandre Bastos, Mestre e Arquiteto português, Odemira
“Never before had architects who work with earth thought so much about construction and its destruction. Tradition had it that houses were born, lived and then died. This utopia of the permanent construction, the choice between being ephemeral and being eternal, alters the concept of construction and, above all, that of architecture. It brings with it others utopias: the full freedom and great flexibility that rammed earth offers, which can be modified for the coming generations, making the ephemeral with an eternal material and reusing the same material at zero cost, giving it new life.”
Alexandre Bastos, Portuguese Master-Architect, Odemira
at Earthen Architecture: Past, Present and Future – Mileto, Vegas, García Soriano & Cristini (Eds) © 2015 Taylor & Francis Group, London, ISBN 978-1-138-02711-4
Contemporary rammed earth construction. Alexandre Bastos—creativity and maturity
Francisco Jorge, ARGUMENTUM Edições, Lisbon, Portugal pp. 205-208
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