Este edifício, situado na região de Rennes, Bretanha, foi construído no final do século XVIII, com uma técnica construtiva particular do "Cob" em Inglês ou "Bauge" em francês, chamada ‘Caillebotis ‘.
Esta técnica tem a vantagem
de uma execução em obra mais rápida e menos física do
que a forma tradicional, utilizada na região desde o final do século
XVII, e também por conservar o alisamento por corte do paramento. A técnica consiste
em misturar palha, geralmente de trigo, com terra argilosa, formando um monte em torno do edifício e em seguida compactar a mistura no estado
"rígido plástico" com um rolo pesado, puxado por um cavalo, formando um "bolo" com cerca de 9 cm de espessura. Em seguida, a massa é cortada com
uma lâmina afiada em peças rectangulares ou quadradas, de comprimentos e
larguras diferenciadas, com cerca de 24 cm por 15 cm, de acordo com o construtor
e a espessura pretendida de paredes (mín. 50 cm de espessura). Estes
"tijolos leves" são então empilhados sem argamassa fresca.
Uma vez seca, a parede parece levantada com adobes. Este aspecto final levou, na década de 70 até aos anos 90, a uma teoria falsa. De facto, diversos investigadores e estudantes de Arquitectura em teses de mestrado e doutoramento afirmaram a existência de exemplos de edifícios tradicionais em adobe na Bretanha. Foi já no início dos
anos 2000, graças às pesquisas e inventário de edifícios em terra crua, conduzido
por Phillippe Bardel, do eco-museu de Rennes, durante a preparação de uma exposição
temática sobre o assunto, que esta teoria foi desmentida, com o testemunho de ansiães que tinham construído com esta técnica ou visto os seus pais ou avós fazê-lo.
O especialista Laurent Coquemont defende que esta não será uma técnica de construção com adobes, pela estrutura anárquica da estereotomia de alvenaria, pela inexistência de argamassas de ligação e pelo facto do clima local impossibilitar a produção de adobes em grande escala, insistindo na importância da pluridisciplinaridade durante a investigação de casos com este.
Como quase sempre, também neste caso se cometeu o erro de revestir as paredes com recurso a argamassas de cimento, provocando patologias graves e desvios estruturais.
Nas fotos é possível observar como foram reparados os revestimentos com argamassas de terra crua, deixando o paramento pronto para receber uma camada de reboco com traços de cal aérea e areia.
Este edificio fue construido al final del siglo XVIII con una técnica muy particular de “cob” en ingles o “Bauge” en francés, llamada; “caillebotis » . Esta técnica fue desarrollada en siglo XVIII en la región de Rennes en Bretaña. Tiene la ventaja tener una puesta en obra algo mas rápida y menos física que la forma tradicional que se empleaba en esta región, desde el final del Siglo XVII y también, de ahorrar el corte del paramento. Esta técnica consistía en mesclar paja, generalmente de trigo, con tierra arcillosa formando un anden alrededor del edificio y luego compactar la mescla en estado “plástico-duro” con un rodillo pesado, tirado por un caballo. Y asi formar una “torta” de +o- 9 cm de espesor. Luego “torta” estaba cortada con una especie de pala cortante en trozos rectangulares o cuadrados y de larguras y anchuras diversas mas o menos 24/15, según el operador y el espesor de los muros. (mínimo 50cm de espesor). Estos “adobes blandos” estaban apilados en fresco sin mortero. Una bes seco el muro parece levantado con adobes. (Lo que a llevado en los años 70 asta los 90. a una teoría falsa. En efecto, investigadores y estudiantes de arquitectura en sus tesis de doctorado afirmaban que existía casos de construcciones tradicionales con adobes en Bretaña. Cosa se revelo totalmente errónea. Fue en el principio de los años 2000 gracias al trabajo de investigación y de inventario de las construcciones de tierra cruda, llevada a cabo por Phillippe Bardel , del eco-museo de Rennes, para preparación de una exposición temática sobre el tema. Que fue desmentida esta teoría pues encontramos personas mayores que habían construido con esta técnica o visto su padres o abuelos hacer lo. Como técnico y practicante, Laurent Coquemont afirma qui es imposible que sean adobes por la forma anárquica del levante, la falta de mortero y el clima bretón que imposibilita la producción de adobes a grande escala. Con esto quiere insistir sobre la importancia de la pluridisciplinaridad en las investigaciones). Como casi siempre se cometió el error de revestir los muros con morteros de cementos, creando patologías y desordenes. En estas fotos, se puede ver como reparamos con morteros de tierra cruda, el paramento ahora listo para recibir un enfoscado pelicular con mortero de cal aérea.
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